“Tanto é assim que se pode pôr,
no limiar do mundo moderno,
o princípio da livre discussão”
(Mário Casassanta, Machado de Assis e o Tédio à Controvérsia.)
Mais de três décadas atrás na falecida "status", fui fazer uma matéria, com uma amiga e um fotógrafo, na zona sul paulista.
O resumo da "ópera" é o seguinte:
O protagonista da trama que representava o papel de pai, estacionou na garagem do edifício onde a mãe residia, retirou os meninos do carro(de aproximadamente três e seis anos), foi até o interfone e pediu que ela(a madre) descesse do apartamento para buscar as crianças.
Quando a genitora chegou, o elemento dirigiu-se a ela dizendo -: "você vai ter que viver com isso" sacou uma arma e disparou a queima roupa na cabeça dos guris, imediatamente mirou a "ferramenta" na própria têmpora e num ato de extrema "coragem", suicidou-se.
Durante a coleta dos dados desta história macabra; Maysa chorava copiosamente, Renê após registrar as imagens onde ocorreram os fatos, colocou a maquina de lado e vomitou a golfadas e eu depois disso passei um bom tempo tendo pesadelos.
Não vou entrar no mérito(até porque não tem nenhum que de sustentação a lide), da questão de que e o que leva a um ser-quase-humano ter esse comportamento; isto foge dá alçada que tenho conhecimento e é da área de psicólogos e talvez (embora não acredite que quem faz isso tenha algum problema patológico) de psiquiatras.
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